quarta-feira, fevereiro 27, 2013

wednesday

Just after tuesday and before thursday.
Go figure. Give me poison!

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segunda-feira, fevereiro 25, 2013

sempre a mesma

Ah-ah-ah-ah-ah, o advogado ao tentar recuperar a minha senha de acesso ao portal das finanças (mantive a mesma durante anos e anos, mas agora simplesmente bloqueou), e deparado com a minha secret question de segurança, vira-se de rompante e pergunta: qual é o teu filme favorito???
Reinventa-te fada!
Nova senha, novo filme, nova vida, quiçá. Quer queiras, quer não.

(by the way, hoje é "o primeiro dia do resto da minha vida", desejem-me sorte...)

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sábado, fevereiro 23, 2013

a razão explica tudo...

... ou talvez não.
Novamente numa varanda no Chiado, a chuviscar e já muito tarde na noite.
Cena observada a um par de andares de altura: 2 homens sobem penosamente a rua. 
Um, baixinho, de bóina, saia preta pelo joelho e botas de cano (houve alguma festa no Lux e não fui informada?). O outro, muito alto, igualmente de bóina e mochila às costas, optou por tapar os caniços com um previsível par de calças.
O primeiro dissertava apaixonadamente sobre os efeitos da aderência da sola dos sapatos idênticos que ambos calçavam, qualquer coisa como um misto de dr. martens e botifarras de pescador (ao que percebi no meio da escuridão). A cada exercício anti-derrapagem que o senhor demonstrava (chiando no asfalto), virava-se para o amigo e mostrava convicto, vês? vês?, acrescentando empolgado muitos, percebes? percebes? Compreendi que o assunto lhe era caro.
Happening inusitado, talvez, mas não tanto quanto o mistério dos estranhos objectos que esta dupla carregava nas mãos: uns paus muito longos, grossos e torneados, que de relance sugeriam bengalas gigantes ou apetrechos da caça ao espadarte.
Esforcei-me, mas não consegui encaixar o "todo" da situação. Provavelmente a justificação poderá ser muito óbvia: tinham acabado de sair do ensaio de um grupo de Pauliteiros de Miranda, ou mesmo de um grupo desportivo de salto à vara. Ou ainda, quem sabe, as estranhas varetas poderiam ser simples varões de cortinados encontrados na rua que, depois de reciclados, serão ideais para a prática de pole dance em casa.
Sei bem, teoricamente há sempre uma razão plausível para tudo, still... vou continuar a dormir sobre o assunto.

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quinta-feira, fevereiro 21, 2013

he does

 photo espiral_zpsc5427249.gif 
Listen to me very carefully, I shall say thizzz only once:
PARABÉNS!

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terça-feira, fevereiro 19, 2013

cream'a'licious


Cream swirls will save the world.
Mais palavras para quê?

[Elle Fanning para a New York Magazine]

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segunda-feira, fevereiro 18, 2013

pop-up

 
Ai, nem sequer para badalar o meu próprio trabalho consigo ser expedita.
O número de Fevereiro da revista UP já anda aí pelos ares desde o início do mês, e pelo menos 3 pessoas já me disseram que a apanharam a bordo de um qualquer vôo da TAP. Amigos viajados, hein? inveja...
É a quarta capa que faço para esta publicação e f-i-n-a-l-m-e-n-t-e saiu-me na rifa uma modelo fantástica, não que isso interferisse em nada da minha parte mas, ainda assim, merece menção. Todas as anteriores – lindas de morrer, fica a ressalva –, com carinhas de bonequinhas de porcelana e corpinhos que não queremos acreditar que existem, não passavam de desesperantes múmias paralíticas.
Esta não, uma pimpolha de 16 anos (d-e-z-a-s-s-e-i-s! isso: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16) deu uma lição de profissionalismo as muitas starlets que por aí andam. De uma simpatia e doçura contagiantes, comunicou e brincou com o fotógrafo e com as lentes da máquina com um à vontade grandioso. Um mimo, mesmo.
Et moi, fiz este livro pop-up (mentira... estava todo coladinho) em tempo record, o que me valeu duros calos nos dedos e terríveis dores musculares na mãozinha direita, à conta de horas e horas a manipular tesouras e x-actos.
Novamente, foi um trabalho que me deu um imenso prazer (bricolage! my middle name) e só tenho pena, como sempre, de não ter tido mais tempo para transformar a peça numa renda de bilros.

 
Parece um bolo de noiva, né? :)
Um bocadinho do making-of aqui.

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domingo, fevereiro 17, 2013

remind myself to remind myself

Aaaah... a gloriosa satisfação de criar to do lists. Encher papiros quilométricos de itens, a fazer, a procurar, a comprar, a consertar... Escrevinhar post-its – que mesmo se forem de outra cor acabam por se tornarem amarelos com o passar do tempo – e forrar o ecrã do computador com eles. Fazer inúmeras anotações em caderninhos que, dia-após-dia, passam da mesa de cabeceira para a carteira e vice-versa. Rabiscar pedaços de papel, guardanapos ou em desespero, a própria palma da mão, com lembranças de última hora.
Falando por mim, no caos que me rodeia e que frustrantemente não consigo domar, estes rituais têm o intuito de ajudarem a não descurar assuntos minimamente importantes, para que a vidinha siga um pouco mais organizada e metódica. 
Sempre cheia de boas intenções, o ano inteiro... Até tenho umas folhinhas cor-de-laranja "especiais" exclusivamente para as listas do supermercado. Ora, que requinte.
A listagem da passada semana apresentava-se bem preenchida e, entre assuntos mais burocráticos, urgentes e sérios, assim que detectei no duche o boião a ficar algo oco, o item "comprar shampoo" foi acrescentado e sublinhado. Mas, volvida outra semana, aqui tenho o mesmo rectângulo de papel, amarfanhado e sem nenhuma check mark assinalada. 
Porquê?
segunda-feira – nem li a lista
terça-feira – nem saí de casa
quarta-feira – saí de casa mas nem me passou pela cabeça
quinta-feira – passou-me pela cabeça mas o supermercado já estava fechado
sexta-feira – who cares? é sexta-feira
sábado – outras prioridades falaram mais alto
domingo: enfiada na banheira e já ensopada em água a ferver, o gesto de esticar a mão para agarrar o shampoo foi abruptamente paralisado. A ideia de sair dali e procurar amostras roubadas em hotéis não pareceu nada aliciante (friiiiiiiiio), pelo que com um subtil encolher de ombros, decidi que uma compota de morango (ver 7 posts abaixo...) poderia dignamente cumprir a função. 
Corri o risco de ficar com o cabelo feito num ouriço mas, ou era isto, ou fingir que me enganei outra vez.
Desmiolada por desmiolada, mais vale assumir.

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quinta-feira, fevereiro 14, 2013

valentona

Já que esta casa é silly e kinky todo o ano – com todo o gosto e muito prazer – hoje, dia 14 de Fevereiro, não será excepção.
Escuso-me a retóricas de prós, ou contras. Potato/patato, tomato/tamato, o ovo ou a galinha. Always, the same old story.
Essencialmente, cada um faz o que quer. Ou... o que pode.
Mas como sou muito fada/dada a (des)celebrar o que quer que seja, convidei uma amiga para jantar. Um bife (um bife, um bife, o meu reino por um bife!), um bom vinho e conversa de miúdas pareceu-me uma boa ideia para a animar. Está deprimidissima. Deprimida porque é "dia dos namorados", raios parta esta coisa. Deprimida porque não tem namorado. Deprimida porque, na sua perspectiva, sair hoje ia deixá-la, imaginem, mais deprimida. E ainda como bónus, uma dose de depressão extra só de prever as olheiras e a ressaca do dia seguinte.
E eu? Que direi? Exactamente na mesma situação mas corajosamente disposta a ultrapassar meros detalhes e, vai-se a ver, ainda por cima levei com uma tampa! Trufas, assim, sem dó nem piedade. 
Com o ego nas ruas da amargura, sei perfeitamente que as minhas olheiras estarão cá amanhã, – infelizmente, eternamente imutáveis – com ou sem jantar.
Quanto à ressaca, logo se vê. Acompanhada ou sozinha.

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terça-feira, fevereiro 12, 2013

play-forward-rewind-play

O drama do dia em 24 alíneas:
1
um monte de roupa para lavar
2
uma carga feita à máquina 
3
 um monte de roupa para pendurar no estendal
4
  chuva
5
impossibilidade de pendurar a roupa no estendal
6
mesmo sem chuva, a mesma impossibilidade
7
afinal estou sem estendal (outro drama com direito a alíneas próprias)
8
monte de roupa artisticamente empilhada em cima do radiador
9
dormir
10
uma pirâmide de roupa, por uma qualquer falha técnica, desmorona-se  
11
uma Milú descobre nova cama caída do céu
12
a noite de sono provoca-lhe um lombo húmido
13
o meu acordar provoca-me uma irritação para o resto do dia
14
pilha de roupa feita numa rodilha e coberta de pêlos brancos
15
o mesmo monte de roupa para lavar
16
nova carga feita à máquina
17
uma cadela encardida escapa, por uma unha negra, ao programa de centrifugação
18 
um monte de roupa para secar
19 
sol 
20
impossibilidade de pendurar a roupa no estendal
21
mesmo com sol, a mesma impossibilidade
22
afinal estou sem estendal
23
monte de roupa artisticamente empilhada em cima do radiador
24
(...)

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segunda-feira, fevereiro 11, 2013

c'um caraças


Por vicissitudes da oitava vida paralela da fada, nos últimos tempos estive em permanente ping-pong de emails com uma rapariga francesa. Super querida desde o primeiro contacto, as mensagens foram evoluindo informalmente e, cheias de simpatias de uma para com a outra, ficámos as melhores amigas. Assim, cutchi-cutchi, tu-cá, tu-lá.
Passaram-se 3 meses de afável e divertida comunicação em preparação para uma visita dela a Lisboa, onde pretendia trazer a filhota para comemorar os seus 10 anitos e, expressamente, para brincar ao Carnaval :) 
Pareceu-me uma excelente ideia e muito original presente de aniversário. Imaginei-a uma parisiense estilosa, de franjinha e bóina, a passear com a criança pela mão nas calçadas de Lisboa e, claro, sempre absolutamente firme no alto dos seus stilettos. A imagem era bonita.
Finalmente chegou! Hoje. E como não fui recebê-la pessoalmente, contactei logo a pessoa que o fez para saber se tudo tinha corrido bem. Queria ter a certeza de que estava a ser bem tratada.
E sim, sim, confirmaram-me que correu tudo às mil maravilhas, a miúda é uma querida, e o pai também!
Oi?
O pai? 
Ela, a minha querida amiga, afinal é um ele...
Comecei a pensar onde me enganei tanto. Terá sido no nome andrógino a remeter para personagens de manga japonesa?
Terão sido os inúmeros detalhes que procurou saber sobre Lisboa? E sobre todos os eventos e festarolas de Carnaval? 
Terá sido a preocupação e minúcia em garantir e transformar esta viagem numa inesquecível surpresa e festa para a filha?   
Estou algo embaraçada comigo própria. Fui preconceituosa... tirei ilações precipitadas, em suma, fiz uma leitura imediata e errada sem nunca me passar pela cabeça a possibilidade de uma realidade diferente. Medo.
E claro, nunca irei revelar a minha gaffe à menina...
Sem querer arranjar justificações fáceis, talvez o facto de todos os emails (incluindo o subject e assinatura) terem sempre chegado forrados de bonecada e florzinhas (desde o primeiro), possa ter sido o pequeno tudo-nada a provocar a confusão.
"(・_・?) ☆彡 (¯`·. trá-lá-lá-and-so-on-and-on-and-on.·´¯) □_ヾ(・_・ )"
Get my point? E afinal... do que é que isto serve para tirar as conclusões a que cheguei? Exacto... nada, simplesmente nada.
Mas, fantástica coincidência tento convencer-me –, é Carnaval, e ninguém leva a mal :\
E, verdade, verdadinha, fartei-me de rir com o "trocadilho" :)))

lição (finalmente, ok, parcialmente...) aprendida: don't judge the dog by the fleas
estou perdoada?

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sexta-feira, fevereiro 08, 2013

democracia


Depois de ter lido isto, surgiu-me uma ideia.
Alguém vai negar-me este direito?

quinta-feira, fevereiro 07, 2013

super shopping

Para tentar combater este estado catatónico em que me encontro, nada melhor do que arriscar um simples exercício de terapia, vulgo, uma visita ao supermercado. 
Talvez o facto de não ter uma côdea de pão na despensa nem um ovo choco no frigorífico, tenha contribuido para uma momentânea rajada de coragem e energia.
Mas aqui no bairro, é sempre uma alegria a ida às compras, pois não existe melhor e mais rápida forma de encontrar a vizinhança.
Hoje não foi excepção, quando dois queridos amigos me procuraram na fila da caixa, depois de terem encontrado a Milú Maria atarrachada à porta da loja. E quando saí tinha outra amiga a coçar os bigodes à bicha. Está provado que é bom ter "alguém" que anuncia, de forma tão inequívoca e distinta, a minha presença :)
Outro detalhe que contribuiu consideravelmente para o sucesso da incursão terâpeutica, foi o facto da superfície comercial se encontrar envolvida (aos altos berros) pelas melodias trá-lá-lá lânguido/melosas do nosso mui estimado Dean.
Por momentos, pensei que ainda era Natal :) e o cenário de bróculos, tomates, queijos e chouriços, ganhou uma certa aura de videoclip. Creio até que cheguei a retirar da prateleira um frasco de maionese, em câmara lenta.
Ainda mais emocionada fiquei quando, no corredor das bebidas, me cruzei com um rapaz que assobiava, compenetradamente, com toda a segurança e convicção, os flauseados de That's Amore. Não o conheço de lado nenhum, mas subiu instantaneamente 300 pontos na minha consideração.
Amanhã talvez arrisque ir ao talho.

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quarta-feira, fevereiro 06, 2013

reborn

Nestes dias a fada morreu (mais) um bocadinho.
Entre respirar fundo com um nó na garganta e a árdua tarefa de começar lentamente a encerrar portas, alguém muito especial teve o gesto supremo de me levar a usufruir um tratamento com a capacidade de proporcionar efeitos positivos imediatos.
Ontem, pela primeira vez em um ano e meio, passei longos momentos em frente ao mar, a absorver o cheiro do oceano e o calor do sol.
Passadas algumas horas não resisti, despi os collants, descalcei os sapatinhos e, enfiada em roupas de lã, entrei na água. Durante infinitos minutos, momentary bliss foi tudo o que senti.
Por mim, ainda agora lá estaria. Mesmo enregelada até aos ossos e com a bainha do vestido encharcada.

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